Lula evita vexame ao deixar de comparecer a atos do Dia do Trabalhador

A ausência do petista foi minimizada por aliados diante da sucessão de ''desgastes políticos'' da última semana.

No dia 1 de maio dia do trabalhador o presidente Lula se ”ausentou” para evitar um constrangimento igual ao do ano passado, quando discursou para um público reduzido.

Sem ter o que dizer, o presidente concentrou-se então na agenda palaciana com os sindicalistas e no pronunciamento, na noite de quarta-feira, em rede nacional de rádio e TV. Recorreu ao clássico lulopetista: a demagogia.

Defendeu a redução da jornada de trabalho sem redução de salário – ignorando a já baixíssima produtividade no Brasil – e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais – aquele projeto cuja pretensão é taxar os mais ricos para compensar as perdas.

Em 2024, o ato das centrais teve um público de pouco mais de 1.600 pessoas, de acordo com levantamento da USP (Universidade de São Paulo). O evento foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena, do Corinthians, na zona leste de São Paulo.

Na época, Lula reuniu centrais sindicais e 9 ministros. Diante de um público diminuto, deu uma bronca no ministro Márcio Macêdo, que comanda a Secretaria Geral da Presidência, órgão ligado aos movimentos. Lula classificou o ato como “mal convocado”.

Lula também participou dos eventos sindicais para comemorar o Dia do Trabalhador em 2023, no seu 1º ano do 3º mandato. Agora, será a 1ª vez na atual gestão que deixará de comparecer.

A ausência do petista foi minimizada por aliados diante da sucessão de ”desgastes políticos” da última semana.