Karina morta por ex-companheiro a tiros em loja de celulares procurou ajuda do sogro na véspera do crime

Pai do suspeito disse à polícia que chegou a conversar com o filho sobre a situação e pediu uma reconciliação entre o casal.

Um dia antes de ser morta pelo ex-companheiro, Karina Curim, de 29 anos, procurou o sogro pra pedir ajuda, segundo depoimento do pai do suspeito. O crime ocorreu no sábado (1º), quando Renan Valensuela invadiu a loja onde ela e a amiga, Aline Rodrigues, de 32 anos, estavam, na cidade de Caarapó. As duas mulheres morreram no Hospital da Vida, em Dourados.

Segundo o depoimento do pai do suspeito, ao procurá-lo, Karina contou sobre os problemas no relacionamento e pediu ajuda, dizendo que o companheiro estava agindo de forma violenta. Ele afirmou que chegou a conversar com o filho para que tentassem uma reconciliação, e pediu para ele se acalmar. Além disso, o pai informou que a família foi pega de surpresa, e que não imaginava que o casal estava tendo problemas.

No depoimento, o pai do suspeito também afirmou que a arma usada no crime era de propriedade particular dele desde a década de 90. Ele disse que guardava a arma em um guarda-roupas, e que Renan e outros familiares sabiam disso.

Segundo ele, o objeto era retirado apenas para limpar e fazer manutenções. Ele é policial militar da ativa, tem 59 anos, e não soube dizer como o filho teve acesso a arma. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ciro Jales, o registro de posse da arma está em dia.

A Polícia Civil continua com as investigações para identificar como foi o acesso do autor do crime a essa arma.