O cantor sertanejo Leonardo e empresários estão sendo processados por um grupo de pessoas que compraram terrenos em Querência, a 950 km de Cuiabá, e dizem que os lotes não têm registro nem aprovação da prefeitura, o que configura crime, conforme a Lei nº 6.766/1979. O valor total das transações ultrapassa os R$ 48 milhões.
O processo traz como réu o nome de registro de Leonardo, Emival Eterno da Costa, mas não deixa claro qual a participação dele na venda dos terrenos no Residencial Munique. O cantor atuou como garoto-propaganda de uma das empresas processadas pelos compradores.
A assessoria de Leonardo defendeu que o cantor foi contratado apenas para fazer a propaganda para a empresa anunciante. As vendas foram realizadas em 2022 e, até agora, não houve resolução.
As empresas citadas nos processos são:
- Residenciais Munique 1, 2 e 3 Loteadora SPE LTDA;
- AGX Participações e Empreendimentos LTDA;
- Eldorado Participações e Empreendimentos LTDA;
- Agrovale Imobiliária LTDA.
Os processos também mencionam os empresários:
- Aguinaldo José Anacleto;
- Rudney Tácio Ferreira Pinno;
- Olibaldo Araújo.
Até o momento, dois processos tramitam sobre o caso: a primeira ação foi movida por compradores individuais e pede a rescisão dos contratos e a suspensão das cobranças. A segunda é uma ação civil pública, proposta por uma associação de moradores.