Exportação de milho segue lenta em junho, mas precisa ganhar ritmo no segundo semestre

Exportação de milho segue lenta em junho, mas precisa ganhar ritmo no segundo semestre

Em seu primeiro reporte para o mês de junho, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicou que o Brasil embarcou 231.153,2 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) nos 6 primeiros dias úteis do mês, o que representa 23,36% da 989.299,5 registradas em junho de 2022. 

Com isso, a média diária de embarques ficou em 38.525,5 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa diminuição de 18,2% com relação as 47.109,5 do sexto mês de 2022.      

Roberto Carlos Rafael da Germinar Corretora, destaca a importância de o Brasil exportar cerca de 55 milhões de toneladas de milho neste ciclo para enxugar os estoques e trazer algum equilíbrio ao mercado nacional.  

“Nesse momento é muito milho, muito estoque. O Brasil precisar exportar algo ao redor de 55 milhões de toneladas, precisamos procurar um mercado e ter preço para ser competitivo para esvaziar, porque o excedente é grande”, diz. 

Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 64,911 milhões no período, contra US$ 313,127 milhões de todo junho do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com decréscimo de 27,4% ficando com US$ 10,818 milhões por dia útil contra US$ 14,910 milhões no último mês de junho.

O preço por tonelada obtido também recuou 11,3% no período, saindo dos US$ 316,50 no ano passado para US$ 280,80 no mês.