A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) provocou um clima de insatisfação entre militares da ativa e da reserva.

Informações apuradas apontam que cresce o descontentamento dentro do Exército em relação ao comando da instituição, hoje sob responsabilidade do general Tomás Paiva. Para parte dos militares, oficiais de alta patente estariam colaborando com o que eles classificam como perseguição a integrantes das Forças Armadas.

Na manhã deste sábado, 22, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a prisão preventiva de Bolsonaro. A Polícia Federal chegou à residência do ex-presidente por volta das 6h20 e o levou para a superintendência em Brasília. Na decisão, Moraes mencionou como justificativa uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente à casa do ex-presidente, além de uma falha apontada na tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro, entendida pelo ministro como possível tentativa de violação do equipamento. Para o magistrado, esses fatores representam risco à ordem pública e poderiam facilitar uma eventual fuga.

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