Em meio a uma rotina cada vez mais marcada por telas, distrações e fluxos constantes de informação, há um formato que continua acompanhando os brasileiros em praticamente todos os momentos do dia: o áudio. Seja no rádio tradicional, no streaming de música, em podcasts ou até nos conteúdos de emissoras no YouTube e nas redes sociais, o som se consolidou como presença diária, íntima e flexível — além de território estratégico para marcas que buscam proximidade e
relevância.
Segundo o Cenp-Meios, o rádio movimentou R$ 1,046 bilhão em 2024, o que correspondeu a US$ 192,1 milhões e garantiu ao meio um share de 4% no mercado publicitário brasileiro. O resultado reforça a relevância do rádio dentro do mix de mídia.
Além dos números do Cenp, que retratam a dimensão do investimento publicitário, o ‘Data Stories – Inside Audio 2025’, levantamento produzido pela Kantar Ibope Media, mostra que 92% da população ouviu algum formato de áudio nos últimos 30 dias. O rádio, que atravessou décadas como uma das mídias mais populares do país, mantém o vigor ao atingir 79% das regiões metropolitanas e registrar uma média diária de 3h47 de escuta entre os ouvintes. Nas capitais, os índices são ainda mais expressivos, com Belo Horizonte (87%), Porto Alegre (84%) e Fortaleza (81%) liderando os níveis de alcance.
O estudo também confirma a força do digital. Metade dos ouvintes de rádio ouviu ou baixou podcasts nos últimos três meses e 60% escutam música em serviços de streaming. Além disso, 70% ainda sintonizam no dial, mas as emissoras já expandem seus conteúdos para canais como YouTube (33%), serviços de áudio sob demanda (16%), aplicativos próprios (13%) e redes sociais (12%). O áudio se transforma, assim, em um ecossistema multiplataforma no qual convivem credibilidade, conveniência e inovação.
Para Adriana Favaro, vice-presidente de negócios da Kantar Ibope Media, esse movimento revela um ambiente de oportunidades únicas para a comunicação de marcas. “O áudio é hoje um dos formatos mais poderosos da comunicação no Brasil. Mais de 92% da população consome algum tipo de áudio, o que comprova sua presença praticamente universal. O rádio mantém sua relevância, mas já convive plenamente com a força dos ambientes digitais”, afirma.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 15 de setembro de 2025

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