Luan Vinicius Alves Gonzaga, de 32 anos, faleceu em decorrência de choque séptico e infecção generalizada com origem dentária, após retirar do dente siso em uma clínica de Goiânia.
Segundo informações, o procedimento ocorreu no dia seguinte ao seu aniversário e, desde então, Luan passou a relatar fortes dores e inchaço na região operada. Nos dias seguintes, as mensagens enviadas à esposa descreviam um sofrimento constante. Apesar de a família ter informado a clínica sobre o quadro, a orientação recebida foi apenas de contatar a secretária do dentista que realizou o procedimento. O estado de saúde se agravou, levando o paciente a ser internado em UTI, onde permaneceu entubado por 13 dias até falecer.
A tragédia evidencia os riscos de uma cirurgia considerada comum, mas que exige rigor técnico e acompanhamento atento. Os dentes do siso, ou terceiros molares, geralmente aparecem entre os 17 e 25 anos e, em muitos casos, não encontram espaço suficiente para erupcionar de forma adequada.
Quando isso acontece, podem ficar impactados, causar inflamações, dores e até infecções. Nesses casos, a extração é indicada, mas o sucesso depende de avaliação criteriosa e de cuidados que vão muito além da sala de cirurgia.