O colapso no sistema público de saúde, com a Santa Casa parada devido a falta de insumos e materiais, e os buracos nas vias públicas afundaram a popularidade da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP).
Neste sábado (5) ás 09:30h, na Av. Afonso Pena, manifestantes se reúnem para um ‘adesivaço’ em protesto contra a prefeita Adriane. Eles pedem o impechement e desejam a mudança na cidade.

Não está nada fácil para a prefeita da bota, segundo o portal Pagina 1 news. O Ministério Público Eleitoral tomou uma importante decisão em relação à prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e sua vice, Camilla Nascimento (Avante), em um novo capítulo do processo de investigação eleitoral.
A manifestação contra a sentença que absolveu as duas políticas foi protocolada no dia 26 de março, dando continuidade a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) iniciada em dezembro de 2024, que levantou sérios indícios de compra de votos durante as eleições municipais do ano passado.
O procurador regional eleitoral Luiz Gustavo Mantovani, que é responsável pela ação, argumentou que as provas reunidas durante o processo demonstram de forma inequívoca que a atuação de Adriane Lopes e Camilla Nascimento foi marcada pela captação ilícita de votos. Com isso, ele solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) a cassação dos mandatos das duas políticas, além da aplicação de inelegibilidade pelo período de oito anos e uma multa significativa.
A investigação começou após a apresentação de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), que acusaram a chapa liderada por Adriane Lopes de abuso de poder político, econômico e religioso. Os partidos alegaram que houve manipulação do processo eleitoral, com promessas de vantagens financeiras em troca de votos, o que configura um ato ilícito.
Em janeiro de 2024, o juiz eleitoral Ariovaldo Nantes Corrêa havia decidido pela absolvição das acusadas, rejeitando as denúncias feitas pelo PDT e o PSDC. No entanto, os partidos recorreram ao TRE-MS, alegando que havia provas suficientes para comprovar a compra de votos e pedindo a anulação da sentença. O advogado Newley Amarilla, que representa as legendas, argumentou que os elementos de prova eram robustos e claros quanto às acusações.
Com o prazo para a conclusão da AIJE limitado a 60 dias, o caso deve ser decidido até o final de abril, e as expectativas sobre o desfecho do julgamento são altas.